quarta-feira, 20 de dezembro de 2006
sábado, 9 de dezembro de 2006
Stain Boy
Of all the superheroes,
the strangest one by far,
doesn't have a special power,
or drive a fancy car.
Next to Superman and Batman,
I guess he must seem tame.
But to me he is quite special,
and Stain Boy is his name.
He can't fly aroud tall buildings,
or outrun a speeding train,
the only talent he seems to have
is to leave a nasty stain.
Somethimes I know it bothers him,
that he can't run or swim or fly,
and because of this one ability,
his dry cleaning bill's sky-high.
(Tim Burton)
Of all the superheroes,
the strangest one by far,
doesn't have a special power,
or drive a fancy car.
Next to Superman and Batman,
I guess he must seem tame.
But to me he is quite special,
and Stain Boy is his name.
He can't fly aroud tall buildings,
or outrun a speeding train,
the only talent he seems to have
is to leave a nasty stain.
Somethimes I know it bothers him,
that he can't run or swim or fly,
and because of this one ability,
his dry cleaning bill's sky-high.
(Tim Burton)
domingo, 26 de novembro de 2006
Gilgamesh
“Que há entre o senhor e o servo quando ambos chegaram ao seu fim? Os Anunnaki, os juízes, vêm juntos, e com Mammetun, a mãe dos destinos, decretam os destinos dos homens. A vida e a morte distribuem, mas o dia da morte não revelam.”
O mito de Gilgamesh, versão de Pedro Tamen do texto inglês de N.K. Sandars
O mito de Gilgamesh, versão de Pedro Tamen do texto inglês de N.K. Sandars
sábado, 25 de novembro de 2006
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
domingo, 5 de novembro de 2006
Olbermann commentary on White House campaign tactics
On MSNBC's Countdown, Keith Olbermann remarks in his trademark "Special Comment" on the absurdity of the Bush administration's attacks on Sen. John Kerry, under fire for remarks construed by Republicans as an insult to American troops.
Olbermann recalls the violent 1856 caning by Rep. Preston Brooks of South Carolina of the vociferous, anti-slavery Sen. Charles Sumner of Massachusetts, which disabled the senator for three years and was one of the memorable events leading up to the Civil War. In support, Brooks' constituents sent him new canes. Drawing a parallel, Olbermann remarks, "We almost wonder to whom President Bush will send the next 'new cane.'"
sábado, 4 de novembro de 2006
sábado, 21 de outubro de 2006
Thinking about two very good friends, that always make me feel at home...
...and everyone that was in Valencia, and everyone that should have been.
...the soundtrack of endless car trips, mandatory to sing along.
So there was this woman and she was on an airplane and she's flying to meet her fiancé sailing high above the largest ocean on planet earth and she was seated next to this man who you know she had tried to start a conversation but really the only thing she heard him say was to order his bloody maryand she's sitting there and she's reading this really arduous magazine article about this third world country that she couldn't even pronounce the name of and she's feeling very bored and very despondentand then uh suddenly there's this huge mechanical failure and one of the engines gave out and they started just falling thirty thousand feet and the pilots on the microphone and he's saying, "I'm sorry, I'm sorry, Oh My God, I'm Sorry" and apologizing and she looks at the man and she says,"where are we going" and he looks at her and he says, "We're going to a party, it's a birthday party. It's your birthday party, happy birthday darling. We love you very, very, very, very, very, very, very much."and then he starts humming this little tune and it kind of goes like this: One, Two, One, Two, Three, Four We must talk in every telephone, get eaten off the web We must rip out all the epilogues from the books we have read And to the face of every criminal strapped firmly in a chair We must stare, we must stare, we must stare We must take all of the medicines too expensive now to sell Set fire to the preacher who is promising us hell And in the ear of every anarchist that sleeps but doesn't dream We must sing, we must sing, we must sing And it'll go like this While my mother waters plants my father loads his gun. He says, "Death will give us back to God, just like the setting sun is returned to the lonesome ocean." And then they splashed into the deep blue sea It was a wonderful splash We must blend into the choir, sing as static with the whole We must memorize nine numbers and deny we have a soul And to this endless race for property and privilege to be won We must run, we must run, we must run We must hang up in the belfry where the bats in moonlight laugh We must stare into a crystal ball and only see the past And in the caverns of tomorrow with our flashlights and our love We must plunge, we must plunge, we must plunge And then we'll get down there, way down to the very bottom of everything and then we'll see it, we'll see it, we'll see it Oh my morning's coming back The whole worlds waking up Oh the city bus is swimming past I'm happy just because I found out I am really no one
Lyrics from Bright Eyes: At the bottom of everything
sexta-feira, 20 de outubro de 2006
quarta-feira, 18 de outubro de 2006
Prémio Nobel da Paz 2006
Muhammad Yunus
Criou e desenvolveu o conceito de microcrédito, ajudando a combater o problema da pobreza no Bangladesh (o seu conceito acabou por ser exportado para outras partes do mundo).
Só não compreendo porque ganhou o Nobel da Paz e não o da Economia, já que a sua actuacção é no plano puramente económico: mostra que existem soluções economicamente viáveis e socialmente sustentáveis que permitem uma maior inclusão social - o banco que criou (Banco Graneen) tem uma taxa de 95% de reembolso dos empréstimos que concede, apesar dos seus "clientes" viverem, na sua maior parte, abaixo do limiar da pobreza.
Alternativas como esta mostram que o modelo capitalista não é a melhor das soluções possíveis - existem modelos económicos funcionais e socialmente mais justos, que, ao contrário do que muitos afirmam, não se resumem a simples demagogia.
segunda-feira, 16 de outubro de 2006
A propósito de discussões sobre amores à primeira vista... ;)
"Imagination is inflamed by women who lack, precisely, imagination. They have the brightest aureoles who, turned unwaveringly outward, are wholly matter-of-fact. Their attraction stems from their lack of awareness of themselves, indeed of a self at all: Oscar Wilde coined the name unenigmatic Sphinxes for them. "
Theodor Adorno, Minima Moralia, Princess Lizard
Archive
Lights (Keeler/Griffiths/Berrier)
off
ever blind
It hurts to feel
It hurts to hear
It hurts to hear
It hurts to face it
It hurts to hide
It hurts to touch
It hurts to wake up
It hurts to remember
It hurts to hold on
Turn my head...
The hurt's relentless
The hurt of emptiness
The hurt of wanting
The hurt of going on
The hurt of missing
The hurt is killing me
Turn my head...
off
forever
Turn it off
forever
off forever
turn it off forever
ever blind
quarta-feira, 11 de outubro de 2006
terça-feira, 10 de outubro de 2006
sábado, 30 de setembro de 2006
Questão jurídica - King Card
Artigo 406º do Código Civil
Eficácia dos contratos
1.O contrato deve ser pontualmente cumprido, e só pode modificar-se ou extinguir-se por mútuo consentimento dos contraentes ou nos casos admitidos na lei.
Isto é senso comum, isto é algo que qualquer aluno do 2º ano de Direito sabe de cor e no entanto...
Comecei por ouvir, numa conversa de amigos, que o King Card (cartão que possibilita o acesso às salas de cinema dos cinemas Medeia e Millenium , mediante uma prestação mensal ou anual) ia deixar de ser aceite nas salas do grupo Medeia. Achei que os meus amigos tinham percebido mal, não é possível alterar um contrato de um momento para o outro – afinal era apenas a minha veia de aluna finalista de Direito a falar mais alto.
Fui à página online do Grupo Medeia e nem quis acreditar, a notícia do lançamento de um novo cartão do mesmo género (mas desta vez apenas para as salas de cinema deste grupo) é dada com a maior naturalidade e até se lembram dos actuais clientes do King Card: estes, se quiserem aderir (agora que o antigo se tornou obsoleto) não têm de pagar os 5 euros do custo do cartão! É no mínimo simpático da parte deles, já que aqueles que como eu pagaram a anuidade do King Card se vêm, de um momento para o outro, privados de metade das salas de cinema que dispunham, no momento da celebração do contrato.
Ainda mais interessante é a notícia dada na página do Cinecartaz (Público online):
Primeiro, tem como título: “Medeia Card: Para os que não gostam de cinema com pipocas” – não sei se era eu que já estava irritada com o assunto, mas achei este título completamente idiota. Não sei quem escreveu esta notícia, mas achar que o que está em causa é separar o trigo do joio – os cinéfilos a sério, pseudo- intelectuais que nunca na vida iriam pegar num pacote de pipocas, para não estragar aqueles maravilhosos filmes onde o silêncio de meia hora é dogma; dos outros, pobres coitados, que vão simplesmente ao cinema, e, às vezes, até gostam de comprar um pacote de pipocas – é não ter o mínimo de senso de dever de informação.
Segundo, depois deste início maravilhoso, lá se põe em causa a situação dos actuais clientes do King Card, parece que quem quiser pode trocar para este cartão, claro que assim a situação inverte-se e deixa de se ter acesso às salas do Millenium (mas o jornalista não tem a minha veia jurídica, a situação não gerou mais perguntas). Sobre este ponto é ainda interessante referir que a página do Grupo Medeia não faz qualquer menção a esta possibilidade.
Por fim: sei que isto não é um assunto de interesse nacional, ou algo pelo qual se deva perder o sono, no entanto, acho que são exemplos como este que mostram o quanto as mais básicas regras de Direito se afastam daquilo que de facto se passa na realidade portuguesa. Quando algo assim é anunciado publicamente, é divulgado pela comunicação social e mesmo assim ninguém aparece a dizer que isto é simplesmente proibido, pergunto-me se não andei a perder tempo nestes últimos cinco anos.
Gosto muito de cinema e sempre preferi ir a salas como as do King ou do Nimas (Grupo Medeia) pelos filmes que passam, e pela sensação que me davam de não estarem simplesmente condicionadas por aspectos económicos, mas por algo mais parecido com um dever de divulgação cultural. Infelizmente, neste momento, sinto que o protesto mais eficaz é o boicote – haverá outra solução?!
Links relacionados:
http://cinecartaz.publico.clix.pt/noticias.asp?id=159247
http://www.medeiafilmes.pt/noticias/noticias.htm
Eficácia dos contratos
1.O contrato deve ser pontualmente cumprido, e só pode modificar-se ou extinguir-se por mútuo consentimento dos contraentes ou nos casos admitidos na lei.
Isto é senso comum, isto é algo que qualquer aluno do 2º ano de Direito sabe de cor e no entanto...
Comecei por ouvir, numa conversa de amigos, que o King Card (cartão que possibilita o acesso às salas de cinema dos cinemas Medeia e Millenium , mediante uma prestação mensal ou anual) ia deixar de ser aceite nas salas do grupo Medeia. Achei que os meus amigos tinham percebido mal, não é possível alterar um contrato de um momento para o outro – afinal era apenas a minha veia de aluna finalista de Direito a falar mais alto.
Fui à página online do Grupo Medeia e nem quis acreditar, a notícia do lançamento de um novo cartão do mesmo género (mas desta vez apenas para as salas de cinema deste grupo) é dada com a maior naturalidade e até se lembram dos actuais clientes do King Card: estes, se quiserem aderir (agora que o antigo se tornou obsoleto) não têm de pagar os 5 euros do custo do cartão! É no mínimo simpático da parte deles, já que aqueles que como eu pagaram a anuidade do King Card se vêm, de um momento para o outro, privados de metade das salas de cinema que dispunham, no momento da celebração do contrato.
Ainda mais interessante é a notícia dada na página do Cinecartaz (Público online):
Primeiro, tem como título: “Medeia Card: Para os que não gostam de cinema com pipocas” – não sei se era eu que já estava irritada com o assunto, mas achei este título completamente idiota. Não sei quem escreveu esta notícia, mas achar que o que está em causa é separar o trigo do joio – os cinéfilos a sério, pseudo- intelectuais que nunca na vida iriam pegar num pacote de pipocas, para não estragar aqueles maravilhosos filmes onde o silêncio de meia hora é dogma; dos outros, pobres coitados, que vão simplesmente ao cinema, e, às vezes, até gostam de comprar um pacote de pipocas – é não ter o mínimo de senso de dever de informação.
Segundo, depois deste início maravilhoso, lá se põe em causa a situação dos actuais clientes do King Card, parece que quem quiser pode trocar para este cartão, claro que assim a situação inverte-se e deixa de se ter acesso às salas do Millenium (mas o jornalista não tem a minha veia jurídica, a situação não gerou mais perguntas). Sobre este ponto é ainda interessante referir que a página do Grupo Medeia não faz qualquer menção a esta possibilidade.
Por fim: sei que isto não é um assunto de interesse nacional, ou algo pelo qual se deva perder o sono, no entanto, acho que são exemplos como este que mostram o quanto as mais básicas regras de Direito se afastam daquilo que de facto se passa na realidade portuguesa. Quando algo assim é anunciado publicamente, é divulgado pela comunicação social e mesmo assim ninguém aparece a dizer que isto é simplesmente proibido, pergunto-me se não andei a perder tempo nestes últimos cinco anos.
Gosto muito de cinema e sempre preferi ir a salas como as do King ou do Nimas (Grupo Medeia) pelos filmes que passam, e pela sensação que me davam de não estarem simplesmente condicionadas por aspectos económicos, mas por algo mais parecido com um dever de divulgação cultural. Infelizmente, neste momento, sinto que o protesto mais eficaz é o boicote – haverá outra solução?!
Links relacionados:
http://cinecartaz.publico.clix.pt/noticias.asp?id=159247
http://www.medeiafilmes.pt/noticias/noticias.htm
domingo, 24 de setembro de 2006
segunda-feira, 11 de setembro de 2006
- Que é que queres deste homem? - perguntou a ama.
- A verdade - disse o general.
- Conheces bem a verdade.
- Não conheço - replicou em voz alta, sem se preocupar com o facto de o criado e a criada, ao ouvirem a sua voz, terem parado com o arranjo de flores e olhado para cima. Mas logo a seguir baixaram o olhar e continuaram, mecanicamente, a arrumação. - É mesmo a verdade que não conheço.
- Mas conheces a realidade - disse a ama numa voz aguda, ofensiva.
- A realidade não é a verdade - retorquiu o general. - A realidade é apenas um pormenor. Nem Krisztina conhecia a verdade. Talvez ele, Konrád, soubesse. Agora vou apurá-la - disse calmamente.
Sándor Márai, As velas ardem até ao fim
- A verdade - disse o general.
- Conheces bem a verdade.
- Não conheço - replicou em voz alta, sem se preocupar com o facto de o criado e a criada, ao ouvirem a sua voz, terem parado com o arranjo de flores e olhado para cima. Mas logo a seguir baixaram o olhar e continuaram, mecanicamente, a arrumação. - É mesmo a verdade que não conheço.
- Mas conheces a realidade - disse a ama numa voz aguda, ofensiva.
- A realidade não é a verdade - retorquiu o general. - A realidade é apenas um pormenor. Nem Krisztina conhecia a verdade. Talvez ele, Konrád, soubesse. Agora vou apurá-la - disse calmamente.
Sándor Márai, As velas ardem até ao fim
sábado, 9 de setembro de 2006
Trapped in thoughts about words
Humpty Dumpty: When I use a word, it means just what I choose it to mean - neither more nor less.
Alice: The question is, whether you can make words mean so many different things.
Humpty Dumpty: The question is: which is to be master - that's all.
Alice in Wonderland
Alice: The question is, whether you can make words mean so many different things.
Humpty Dumpty: The question is: which is to be master - that's all.
Alice in Wonderland
terça-feira, 5 de setembro de 2006
A propósito de uma discussão sobre arte
http://fliipices.blogspot.com/
"Like the old ideal of God, the abstraction itself in its nakedness is never directly apprehensible to us. As in the case of God, we can know its manifestations only through works, which, while never completely revealing the total abstraction in the round, symbolize it by the manifestation of different faces of itself in works of art. Therefore, to feel beauty is to participate in the abstraction through a particular agency. In a sense, this is a reflection of the infiniteness of reality. For should we know the appearance of the abstraction itself, we would constantly reproduce only its image. As it is, we have the exhibition of the infinite variety of its inexhaustible facets, for which we should be grateful."
The Artist's reality - Philosophies of Art, Mark Rothko
E não, não acho que tudo possa ser considerado arte - excesso de relativismo leva ao esvaziamento do conceito; mas é um bom assunto para discutirmos um dia :)
"Like the old ideal of God, the abstraction itself in its nakedness is never directly apprehensible to us. As in the case of God, we can know its manifestations only through works, which, while never completely revealing the total abstraction in the round, symbolize it by the manifestation of different faces of itself in works of art. Therefore, to feel beauty is to participate in the abstraction through a particular agency. In a sense, this is a reflection of the infiniteness of reality. For should we know the appearance of the abstraction itself, we would constantly reproduce only its image. As it is, we have the exhibition of the infinite variety of its inexhaustible facets, for which we should be grateful."
The Artist's reality - Philosophies of Art, Mark Rothko
E não, não acho que tudo possa ser considerado arte - excesso de relativismo leva ao esvaziamento do conceito; mas é um bom assunto para discutirmos um dia :)
At home
Drawing pictures
Of mountain tops
With him on top
Lemon yellow sun
Arms raised in a V
Dead lay in pools of maroon below
Daddy didn't give attention
To the fact that mommy didn't care
King Jeremy the wicked
Ruled his world
Jeremy spoke in class today
Jeremy spoke in class today
Clearly I remember
Pickin' on the boy
Seemed a harmless little fuck
But we unleashed a lion
Gnashed his teeth
And bit the recessed lady's breast
How could i forget
He hit me with a surprise left
My jaw left hurtin
Dropped wide open
Just like the day
Like the day i heard
Daddy didn't give affection
And the boy was something mommy wouldn't wear
King jeremy the wicked
Ruled his world
Jeremy spoke in class today
Jeremy spoke in class today
Try to forget this...
Try to erase this...
From the blackboard.
(Pearl Jam, Jeremy)
(Grande concerto, grande companhia, grande discurso em português "por volta de 1800 um barco português chegou ao Hawaii...")
Drawing pictures
Of mountain tops
With him on top
Lemon yellow sun
Arms raised in a V
Dead lay in pools of maroon below
Daddy didn't give attention
To the fact that mommy didn't care
King Jeremy the wicked
Ruled his world
Jeremy spoke in class today
Jeremy spoke in class today
Clearly I remember
Pickin' on the boy
Seemed a harmless little fuck
But we unleashed a lion
Gnashed his teeth
And bit the recessed lady's breast
How could i forget
He hit me with a surprise left
My jaw left hurtin
Dropped wide open
Just like the day
Like the day i heard
Daddy didn't give affection
And the boy was something mommy wouldn't wear
King jeremy the wicked
Ruled his world
Jeremy spoke in class today
Jeremy spoke in class today
Try to forget this...
Try to erase this...
From the blackboard.
(Pearl Jam, Jeremy)
(Grande concerto, grande companhia, grande discurso em português "por volta de 1800 um barco português chegou ao Hawaii...")
segunda-feira, 4 de setembro de 2006
terça-feira, 29 de agosto de 2006
domingo, 20 de agosto de 2006
Paredes de Coura 2006
Chuva, muita chuva a regar um festival onde os impermeáveis começam a ser o traje oficial de todos os resistentes E música daquela que se entranha e faz esquecer o frio, a lama e a água a chegar aos ossos e nos transporta para aquele universo onde não importa se de um lado tenho alguém de trinta e muitos que sabe as letras de Bauhaus de cor e do outro um grupo de putos rockabillies que teimam em afirmar que há modas que nunca morrem- e eu no meio, simplesmente feliz por estar ali.
Gangs of four partiram um micro-ondas com um taco de baseball , Karen O entrou de impermeável (fashion como sempre) e transpirou sexualidade, Block Party mostrou que é possível impressionar com a simplicidade de quem está genuinamente feliz de estar ali, !!! fizeram a festa e ditaram o ritmo e Bauhaus montaram um teatro gótico em que a chuva (incessante) parecia apenas mais um adereço.
Todos eles mostraram o que é que são grandes concertos (com boa música, feita não para entreter, mas para transcender); todos eles me convenceram que valia a pena estar ali: debaixo de chuva, com uma tenda que mais parecia um lago, a dormir no carro, a tomar banhos gelados, a comprar impermeáveis e camisolas – sem queixas, como se tudo isto não fossem contrariedades, mas apenas parte do cenário de um festival memorável.
quarta-feira, 9 de agosto de 2006
"I woke up as the sun was reddening; and that was the one distinct time in my life, the strangest moment of all, when I didn't know who I was- I was far away from home, haunted and tired with travel, in a cheap hotel room I'd never seen, hearing the hiss of steam outside and the creak of the old wood of the hotel, and footsteps upstairs, and all the sad sounds, and I looked at the cracked high ceiling and really didn't know who I was for about fifteen strange seconds."
"And for just a moment I had reached the point of ecstasy I had always wanted to reach, which was the complete step across chronological time into timeless shadows, and wonderment in the bleakness of the mortal realm, and the sensation of death kicking at my heels to move one, with a phantom dogging its own heels, and myself hurrying to a plank where all the angels dove off and flew into the holy void of uncreated emptiness, the potent and inconceivable radiances shining in bright Mind Essence, innumerable lotus-lands falling open in the magic mothswarm of heaven."
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
quarta-feira, 2 de agosto de 2006
sexta-feira, 28 de julho de 2006
Toda a vida se espantara com essa faculdade que as ideias têm de se aglomerarem friamente como cristais, formando estranhas figuras vãs; ou crescerem como tumores devorando a carne que os concebeu; ou assumirem monstruosamente certos contornos da pessoa humana, à maneira dessas massas inertes que algumas mulheres dão à luz e que, em suma, não são mais do que um sonho da matéria. Uma boa parte dos produtos do espírito não passava também de disformes sombras lunares. Outras noções, mais claras e nítidas, como que fabricadas por um mestre artesão, eram, porém, como aqueles objectos que, à distância, iludem; imensamente admiráveis eram os seus ângulos e arestas; e todavia não passavam de grades onde o entendimento a si mesmo se aprisiona, abstractas ferragens que a ferrugem da falsidade não tardaria a carcomir.
Marguerite Yourcenar, A Obra ao Negro
Marguerite Yourcenar, A Obra ao Negro
quarta-feira, 26 de julho de 2006
quarta-feira, 19 de julho de 2006
The Killers - Mr Brightside
porque esta letra me arrepia desde a primeira vez que a ouvi.... vale a pena ler e ainda mais ouvir....
I'm coming out of my cage
And I’ve been doing just fine
Gotta gotta gotta be down
Because I want it all
It started out with a kiss
How did it end up like this
It was only a kiss, it was only a kiss
Now I’m falling asleep
And she’s calling a cab
While he’s having a smoke
And she’s taking a drag
Now they’re going to bed
And my stomach is sick
And it’s all in my head
But she’s touching his—chest
Now, he takes off her dress
Now, let me go
I just can’t look its killing me
And taking control
Jealousy, turning saints into the sea
Swimming through sick lullabies
Choking on your alibis
But it’s just the price I pay
Destiny is calling me
Open up my eager eyes
‘Cause I’m Mr Brightside
I'm coming out of my cage
And I’ve been doing just fine
Gotta gotta gotta be down
Because I want it all
It started out with a kiss
How did it end up like this
It was only a kiss, it was only a kiss
Now I’m falling asleep
And she’s calling a cab
While he’s having a smoke
And she’s taking a drag
Now they’re going to bed
And my stomach is sick
And it’s all in my head
But she’s touching his—chest
Now, he takes off her dress
Now, let me go
I just can’t look its killing me
And taking control
Jealousy, turning saints into the sea
Swimming through sick lullabies
Choking on your alibis
But it’s just the price I pay
Destiny is calling me
Open up my eager eyes
‘Cause I’m Mr Brightside
futuro
Homem em Nova Delhi que ganha a vida a pesar pessoas
(foto de Fernando Correia de Oliveira)
porque anda muita gente com dúvidas mais ou menos existenciais sobre o que fazer no futuro (inclusive eu) esta foto fez-me sorrir... com criatividade quase tudo é possível, com engenho podemos fazer o que queremos ou até inventar uma nova profissão...
boa sorte para todos, que como eu, andam à procura de um novo caminho, agora que este, já tão familiar (o do estudo), está a chegar ao fim.
terça-feira, 18 de julho de 2006
Arte com forma matemática
"Nuvens não são esferas, montanhas não são cones, continentes não são círculos, um latido não é contínuo e nem o raio viaja em linha recta." - Benoit Mandelbrot
A Geometria Fractal pode ser utilizada para descrever diversos fenómenos na natureza, que não podem ser explicados através da geometria clássica (geometria euclidiana).
O termo fractal surgiu em 1975, com Benoît Mandelbrot, matemático francês nascido na Polónia, a partir do adjectivo latino fractus que significa fragmentado ou irregular.
Todos os dias os encontro. Evito-os. Às vezes sou obrigado a escutá-los, a dialogar com eles. Já não me confrangem. Contam-me vitórias. Querem vencer, querem, convencidos, convencer. Vençam lá, à vontade. Sobretudo, vençam sem me chatear.
Mas também os aturo por escrito. No livro, no jornal. Romancistas, poetas, ensaístas, críticos (de cinema, meu Deus, de cinema!). Será que voltaram os polígrafos? Voltaram, pois, e em força.
Convencidos da vida há-os, afinal, por toda a parte, em todos (e por todos) os meios. Eles estão convictos da sua excelência, da excelência das suas obras e manobras (as obras justificam as manobras), de que podem ser, se ainda não são, os melhores, os mais em vista.
Praticam, uns com os outros, nada de genuinamente indecente: apenas um espelhismo lisonjeador. Além de espectadores, o convencido precisa de irmãos-em-convencimento. Isolado, através de quem poderia continuar a convencer-se, a propagar-se?
Alexandre O'Neill, "Uma Coisa em Forma de Assim"
Mas também os aturo por escrito. No livro, no jornal. Romancistas, poetas, ensaístas, críticos (de cinema, meu Deus, de cinema!). Será que voltaram os polígrafos? Voltaram, pois, e em força.
Convencidos da vida há-os, afinal, por toda a parte, em todos (e por todos) os meios. Eles estão convictos da sua excelência, da excelência das suas obras e manobras (as obras justificam as manobras), de que podem ser, se ainda não são, os melhores, os mais em vista.
Praticam, uns com os outros, nada de genuinamente indecente: apenas um espelhismo lisonjeador. Além de espectadores, o convencido precisa de irmãos-em-convencimento. Isolado, através de quem poderia continuar a convencer-se, a propagar-se?
Alexandre O'Neill, "Uma Coisa em Forma de Assim"
segunda-feira, 17 de julho de 2006
Wicker Park
I've been watching your world from afar,
I've been trying to be where you are,
And I've been secretly falling apart,
I'll see.
To me, you're strange and you're beautiful,
You'd be so perfect with me but you just can't see,
You turn every head but you don't see me.
I'll put a spell on you,
You'll fall asleep and I'll put a spell on you.
And when I wake you,
I'll be the first thing you see, lyricstop
And you'll realise that you love me.
Yeah...
Yeah...
Sometimes, the last thing you want comes in first,
Sometimes, the frist thing you want never comes,
And I know, the waiting is all you can do,
Sometimes...
I'll put a spell on you,
You'll fall asleep, I'll put a spell on you,
And when I wake you,
I'll be the first thing you see,
And you'll realise that you love me.
I'll put a spell on you,
You'll fall asleep 'cos I'll put a spell on you,
And when I wake you,
I'll be the first thing you see,
And you'll realise that you love me, yeah...
yeah...
yeah...
yeah...
yeah...
(Aqualung, Strange and Beautiful)
Fim-de-semana
Conversas demoradas, numa pequena ilha só nossa....onde a fronteira passa pelo som, diferente de todo o histerismo em volta.... personagens que fazem acordar o que de pior há em nós (que não é tão mau como isso), sorrisos travessos na cumplicidade - quando se vê o que parece que mais ninguém vê... e a imperial, sempre a imperial... iniciando até a que não gostava; e no final, sem fotos, fica o reconforto das memórias, talvez um pouco turvas, mas perfeitas, na sensação de que são dias assim que quero sempre recordar.
(beijinhos a todos os que estiveram comigo neste fim-de-semana)
(beijinhos a todos os que estiveram comigo neste fim-de-semana)
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