sexta-feira, 26 de agosto de 2011

o livro de areia



obrigada ao l. pelo texto enviado, gostei da comparação, o kindle, de facto, encerra em si a ideia de livro interminável ao estilo de Borges, mas a batalha não está perdida. os livros, ao contrário dos cds, não precisam de nenhum aparelho especial para se poderem ler, a linguagem que utilizam não é software que se torna obsoleto em menos de uma década, não precisam de baterias ou upgrades. é verdade, gosto que algo tão pequeno como o kindle possa conter todos os livros que alguma vez lerei, gosto da ideia de poder levar comigo - para qualquer lugar - uma biblioteca inteira, mas mais do que tudo, gosto da imutabilidade dos livros. 

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