domingo, 27 de dezembro de 2009
sábado, 26 de dezembro de 2009
a pérola da época
"Maybe there is no Heaven. Or maybe this is all pure gibberish — a product of the demented imagination of a lazy drunken hillbilly with a heart full of hate who has found a way to live out where the real winds blow — to sleep late, have fun, get wild, drink whisky, and drive fast on empty streets with nothing in mind except falling in love and not getting arrested...
Res ipsa loquitur. Let the good times roll."
obrigada :)
quinta-feira, 24 de dezembro de 2009
sábado, 19 de dezembro de 2009
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
quando se tem um lugar na cabeça ele aparece em todo o lado.
O júri chamou-lhe "loving cloud" e disse que era a junção perfeita da geologia do vulcão Licancabur, na fronteira entre o Chile a Bolívia, com a meteorologia das nuvens sobre a montanha que preenchiam o equilíbrio delicado da fotografia captada pelo geólogo e fotógrafo amador português Hugo Machado. Ele é o vencedor da categoria "Lugares" do prémio internacional da "National Geographic". - visto na foto do dia do Público on-line de hoje
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
viagem de metro... ou como dostoiévski me anima os dias
Não só não consegui tornar-me mau, como não consegui tornar-me absolutamente nada: nem mau, nem bom, nem vilão, nem honesto, nem herói, nem insecto. agora que estou no fim dos meus dias, metido no meu buraco, escarneço de mim próprio e consolo-me com essa certeza, tão biliosa como inútil, de que um homem inteligente não pode tornar-se nada, só os parvos se tornam qualquer coisa.
Fiódor Dostoiévski, Cadernos do Subterrâneo
sábado, 28 de novembro de 2009
das imagens
Mario Soares coloca um barrete durante a visita ao concelho de Castanheira de Pera a 18 de Fevereiro de 1984.
MANUEL MOURA / LUSA PRT Castanheira de Pera LUSA © 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Cerca de dois milhões de imagens do acervo fotográfico da agência Lusa já estão disponíveis através do portal Sapo.
Jorge Molder
A propósito da exposição "A interpretação dos sonhos" - Fotografias de Jorge Molder, na Gulbenkian
No início do ano, Jorge Molder doou ao CAM duas séries de fotografias: O Pequeno Mundo, de 2000, e Não tem que me contar seja o que for, 2006-2007. Além destes trabalhos, é apresentada uma terceira série, recente e inédita, A interpretação dos sonhos, que dá título à exposição.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
a recuperar
do mesmo realizador de Nobody Knows
p.s. volto devagar (sessões de cinema no king com o recém-adquirido medeia card)
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
despedidas
despeço-me lentamente das marias cheias de fé. da maria da anunciação, da maria da luz, da maria da conceição, da maria da ressurreição, da maria celeste dos anjos e da maria clementina, a do vestido demasiado florido e do chapéu plástico cor-de-rosa, o motivo para ali estarmos todos naquele dia. naquela figura, repetiu, um por um todos palavrões de que se lembrava.
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
a planear o regresso
Mostra de cinema de Hong Kong, parece-me uma boa maneira de começar o meu plano épico: passar todas as horas disponíveis dentro de uma sala de cinema.
(claro que este plano épico já está a ser posto em causa por convites tentadores para o teatro e um curso de fotografia que era suposto só abrir uma vez por ano...)
humor
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
quarta-feira, 14 de outubro de 2009
chegou cedo e esperou, obrigado, para nada de relevante dizer. é daqueles casos: contra factos não há argumentos e dar-lhe a hipótese de explicar o que não tem desculpa possível só torna toda a situação mais confrangedora. tudo piora com a barreira intransponível da linguagem, não são só as palavras, é toda a postura. olha para a janela enquanto falam com ele, impaciente. quem o exaspera irrita-se perante a insolência, perante a resposta invariável a todas as perguntas que lhe são feitas, diz sim a tudo, e perdem-se 5 minutos a tentar perceber se ele é pedreiro ou carpinteiro. irrita ainda a impaciência irracional, de quem quer ir embora e não tem para onde ir, não tem emprego, não faz biscates, não paga a renda.
todo aquele teatro me parece inútil.
também eu divago. penso no episódio com os agentes do "sef" alemão no aeroporto em colónia. tendo hipótese, a maioria escolhe ser como aqueles agentes absolutamente intragáveis. brincavam aos pequenos déspotas perguntando-me o nome 3 vezes, demasiado longo segundo os seus costumes, verificavam a autenticidade do passaporte, trocavam piadas em alemão... na certeza de que quem estava à sua frente não os percebia. o que mais me enervou foi o sorriso rasgado que mantiveram durante todo o episódio.
não sorri, nem berrei - como se berrasse o fizesse entender melhor o que estava a dizer. limitei-me a agir como sempre. o que ele fez é rotina por estas bandas, não ter emprego e não pagar a renda também.
a Presidência Sueca e a Comissão Europeia tiveram o prazer de apresentar em conjunto o Prémio Mercado Único, atribuído pela primeira vez. Este prémio realça a importância dos princípios da livre circulação do mercado interno da UE, tendo sido atribuído à portuguesa Aurora de Freitas, que , desde 2004, pressiona os poderes públicos franceses no sentido de facilitarem a concessão de autorizações de residência em França a cidadãos portugueses.
domingo, 11 de outubro de 2009
Il Divo
a realização que mais me impressionou nos últimos tempos... retrato pop da figura sinistra e extraordinariamente impassível de Giulio Andreotti.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
mafalda(s)
A propósito dos 45 anos da mafalda, para as mafaldas da minha vida (uma em lisboa outra em bruxelas, as duas a pensar em ir para a argentina, acho que não é preciso dizer mais nada).
p.s.1 sim, a tira foi escolhida a pensar nas últimas eleições.
p.s.2 raparigas que leram mafalda quando eram pequenas são melhores que as outras.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
O sono que desce sobre mim,
O sono mental que desce fisicamente sobre mim,
O sono universal que desce individualmente sobre mim —
Esse sono
Parecerá aos outros o sono de dormir,
O sono da vontade de dormir,
O sono de ser sono.
Mas é mais, mais de dentro, mais de cima:
E o sono da soma de todas as desilusões,
É o sono da síntese de todas as desesperanças,
É o sono de haver mundo comigo lá dentro
Sem que eu houvesse contribuído em nada para isso.
O sono que desce sobre mim
É contudo como todos os sonos.
O cansaço tem ao menos brandura,
O abatimento tem ao menos sossego,
A rendição é ao menos o fim do esforço,
O fim é ao menos o já não haver que esperar.
Há um som de abrir uma janela,
Viro indiferente a cabeça para a esquerda
Por sobre o ombro que a sente,
Olho pela janela entreaberta:
A rapariga do segundo andar de defronte
Debruça-se com os olhos azuis à procura de alguém.
De quem?,
Pergunta a minha indiferença.
E tudo isso é sono.
Meu Deus, tanto sono!...
O sono mental que desce fisicamente sobre mim,
O sono universal que desce individualmente sobre mim —
Esse sono
Parecerá aos outros o sono de dormir,
O sono da vontade de dormir,
O sono de ser sono.
Mas é mais, mais de dentro, mais de cima:
E o sono da soma de todas as desilusões,
É o sono da síntese de todas as desesperanças,
É o sono de haver mundo comigo lá dentro
Sem que eu houvesse contribuído em nada para isso.
O sono que desce sobre mim
É contudo como todos os sonos.
O cansaço tem ao menos brandura,
O abatimento tem ao menos sossego,
A rendição é ao menos o fim do esforço,
O fim é ao menos o já não haver que esperar.
Há um som de abrir uma janela,
Viro indiferente a cabeça para a esquerda
Por sobre o ombro que a sente,
Olho pela janela entreaberta:
A rapariga do segundo andar de defronte
Debruça-se com os olhos azuis à procura de alguém.
De quem?,
Pergunta a minha indiferença.
E tudo isso é sono.
Meu Deus, tanto sono!...
Álvaro de Campos
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
sábado, 12 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
leituras
"Tinha esperado com toda a sinceridade ser um verdadeiro amigo. Tinha esperado, digo; mas as suas esperanças perderam-se na descoberta de algo que sempre soubera: o facto de não passar de um aborto, de uma criatura taciturna, cheia de marcas de mosca, com sangue semítico nas veias."
Henry Miller, Moloch
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
dispensável
Terraço, Agosto 2008
(isto do restaurante de "qualidade" (para não dizer "provavelmente inacessível aos lisboetas que costumam passar por aqui" - sim, porque o Terraço não é propriamente barato, mas sempre dá para pedir um café e ficar a ler que ninguém nos chateia) faz-me lembrar um lugar à beira-rio, lá para os lados de Santa Apolónia com um nome tão cool que enerva e um serviço digno de ser mencionado pela capacidade verdadeiramente incomparável de conseguir acordar a Miss Hyde que há em mim em tempo recorde...)
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Subscrever:
Mensagens (Atom)