domingo, 29 de abril de 2007
quinta-feira, 26 de abril de 2007
quarta-feira, 25 de abril de 2007
Ontem
Há noites assim, em que percebo porque me vou lembrar destes tempos com nostalgia. Os maus momentos vão-se desvanecendo e só ficarão boas recordações de um tempo idílico que nunca vivi, mas do qual vou sentir saudades. Memórias são isso mesmo, boas recordações, em que desenhamos sobre a tela do que foi com cores mais garridas... por isso é fácil perder-me no passado, sobre o futuro ainda não consigo desenhar por cima. E ontem entre conversas parvas, resultado de uma confortável intimidade regada com mais qualquer coisa, senti que era um daqueles momentos que ia recordar: jantares improvisados, conversas sobre tudo e principalmente sobre nada e os risos, e as vozes, tão fortes, tão seguras de algo que não sei explicar.
terça-feira, 17 de abril de 2007
Johannes Bobrowski
Wenn verlassen sind
Wenn verlassen sind
die Räume, in denen Antworten erfolgen, wenn
die Wände stürtzen und Hohlwege, aus den Bäumen
fliegen die Schatten, wenn aufgegeben ist
unter den Füssen das Gras,
weisse Sohlen betreten den Wind -
der Dornbusch flammt,
ich hör seine Stimme,
wo kein Frage war, ein Gewässer
geht, doch mich dürstet nicht.
Abandonados
Abandonados
os espaços em que chegam as respostas, quando
as paredes desabam e desfiladeiros, das árvores
voam as sombras, quando se abandona
a erva debaixo dos pés,
solas brancas pisam o vento -
a sarça chameja,
ouço-lhe a voz,
onde não havia perguntas águas
passam, mas eu não tenho sede.
Wenn verlassen sind
die Räume, in denen Antworten erfolgen, wenn
die Wände stürtzen und Hohlwege, aus den Bäumen
fliegen die Schatten, wenn aufgegeben ist
unter den Füssen das Gras,
weisse Sohlen betreten den Wind -
der Dornbusch flammt,
ich hör seine Stimme,
wo kein Frage war, ein Gewässer
geht, doch mich dürstet nicht.
Johannes Bobrowski
Abandonados
Abandonados
os espaços em que chegam as respostas, quando
as paredes desabam e desfiladeiros, das árvores
voam as sombras, quando se abandona
a erva debaixo dos pés,
solas brancas pisam o vento -
a sarça chameja,
ouço-lhe a voz,
onde não havia perguntas águas
passam, mas eu não tenho sede.
domingo, 15 de abril de 2007
quarta-feira, 4 de abril de 2007
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