segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Unforgettable

Itália

Portugal e Brasil


Itália novamente - eles são muitos!!


Espanha


França


Itália, Espanha, Portugal e França :)


Polónia - sem dúvida o par da noite!

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Parabéns Mozart!


Hoje às 20h00 Salzburgo assinala os 250 anos do nascimento de Mozart com um rebate de sinos e um espectáculo lazer. Durante todo o ano a cidade será palco de diferentes espectáculos, incluíndo a representação global das óperas do compositor.

Em Portugal, entre outros:

Augustin Dumay, Lise Berthaud e Orquestra Nacional do Porto
Dia 27 de Janeiro, exactamente 250 anos após o nascimento de Mozart, a ONP junta-se às celebrações com um concerto totalmente dedicado ao grande compositor. Os outros motivos para não perder o serão na Casa da Música chamam-se Augustin Dumay e Lise Berthaud, dois nomes de destaque no panorama solístico internacional.
Dumay é dos mais aclamados violinistas da sua geração. É bem conhecido pelas suas gravações para a Deutsche Gramophone, mas também pelo trabalho desenvolvido com a pianista portuguesa Maria João Pires.
A jovem Berthaud é uma promissora violetista que, no ano passado, com apenas 23 anos, foi uma das finalistas do Concurso Internacional de Genebra.
Juntos, vão executar a Sinfonia Concertante para Violino e Viola.
(Fonte: Guia do Lazer)

Curiosidade: O catálogo geral das obras de Mozart foi realizado pelo botânico, miralogista e biógrafo musical alemão Ludwig Köchel (1800 - 1877); daí a letra K que aparece frequentemente junto ao título de suas obras (ou KV, que significa Köchel Verzeichnis, catálogo Köchel). Köchel catalogou as obras de Mozart em ordem cronológica, da mais antiga para a mais recente, sendo K1 um minueto para cravo, a primeira obra catalogada, e K626 o Requiem, obra inacabada.

Procurem o catálogo, disponível na internet, e hoje oiçam uma "nova" obra, um concerto, missa ou ópera que ainda não conheçam... há muito por onde escolher.


terça-feira, 24 de janeiro de 2006

O nosso verdadeiro lugar de nascimento é aquele em que lançamos pela primeira vez um olhar de inteligência sobre nós próprios.

Marguerite Yourcenar

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

bola de sabão

Loja da Peek & Cloppenburg
Do arquitecto italiano Renzo Piano

sábado, 21 de janeiro de 2006

chove, chove, sem parar!

Presidenciais








"Um dos piores sintomas de desorganização social, que num povo livre se pode manifestar, é a indiferença da parte dos governados para o que diz respeito aos homens e às cousas do governo, porque, num povo livre, esses homens e essas cousas são os símbolos da actividade, das energias, da vida social, são os depositários da vontade e da soberania nacional. Que um povo de escravos folgue indiferente ou durma o sono solto enquanto em cima se forjam as algemas servis, enquanto sobre o seu mesmo peito, como em bigorna insensível se bate a espada que lho há-de trespassar, é triste, mas compreende-se porque esse sono é o da abjecção e da ignomínia.
Mas quando é livre esse povo, quando a paz lhe é ainda convalescença para as feridas ganhadas em defesa dessa liberdade, quando começa a ter consciência de si e da sua soberania... que então, como tomado de vertigem, desvie os olhos do norte que tanto lhe custara a avistar e deixe correr indiferente a sabor do vento e da onda o navio que tanto risco lhe dera a lançar do porto; para esse povo é como de morte este sintoma, porque é o olvido da ideia que há pouco ainda lhe custara tanto suor tinto com tanto sangue, porque é renegar da bandeira da sua fé, porque é uma nação apóstata da religião das nações - a liberdade!"

Prosas da Época de Coimbra, Antero de Quental

Apesar de já ter feito a minha escolha há muito tempo, não vou poder votar devido à incompetência do consulado português. Talvez por isso senti-me mais inclinada a fazer um post sobre a importância de votar do que sobre o candidato por mim escolhido.




















Dreams are my favorite part of reality

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

good dog!
















Não sei onde foste arranjar esta imagem, mas adorei e decidi partilhar.
P.S. mais eu!

terça-feira, 17 de janeiro de 2006


"Quando leio um livro tenho a impressão de lê-lo somente com os olhos, mas de vez em quando deparo com trecho, talvez apenas uma frase, que tem uma significação para mim, e ele torna-se parte de mim; tirei do livro tudo o que me é de alguma utilidade, e não posso extrair mais, ainda que o releia uma dúzia de vezes. Veja, parece-me que cada um de nós se assemelha a um botão de flor fechado, e a maior parte do que lê e faz não faz efeito nenhum; mas há certas coisas que têm uma significação particular para a gente, e elas abrem uma pétala; e as pétalas abrem uma por uma, e no final a flor está aí."
A Servidão Humana, Somerset Maugham

Estou novamente naquela altura do ano em que as minhas leituras se resumem a livros de Direito. Os exames são em Fevereiro, por isso ainda vai demorar até ter tempo para encontrar mais um livro que se torne parte de mim.
(Agradeço sugestões para quando estiver novamente livre.)

Boa noite e boas leituras

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

amanhã...

Adiamento

Depois de amanhã, sim, só depois de amanhã...
Levarei amanhã a pensar em depois de amanhã,
E assim será possível; mas hoje não...
Não, hoje nada; hoje não posso.
A persistência confusa da minha subjectividade objectiva,
O sono da minha vida real, intercalado,
O cansaço antecipado e infinito,
Um cansaço de mundos para apanhar um eléctrico...
Esta espécie de alma...
Só depois de amanhã...
Hoje quero preparar-me,
Quero preparar-rne para pensar amanhã no dia seguinte...
Ele é que é decisivo.
Tenho já o plano traçado; mas não, hoje não traço planos...
Amanhã é o dia dos planos.
Amanhã sentar-me-ei à secretária para conquistar o mundo;
Mas só conquistarei o mundo depois de amanhã...
Tenho vontade de chorar,
Tenho vontade de chorar muito de repente, de dentro...

Não, não queiram saber mais nada, é segredo, não digo.
Só depois de amanhã...
Quando era criança o circo de domingo divertia-me toda a semana.
Hoje só me diverte o circo de domingo de toda a semana da minha infância...
Depois de amanhã serei outro,
A minha vida triunfar-se-á,
Todas as minhas qualidades reais de inteligente, lido e prático
Serão convocadas por um edital...
Mas por um edital de amanhã...
Hoje quero dormir, redigirei amanhã...
Por hoje, qual é o espectáculo que me repetiria a infância?
Mesmo para eu comprar os bilhetes amanhã,
Que depois de amanhã é que está bem o espectáculo...
Antes, não...
Depois de amanhã terei a pose pública que amanhã estudarei.
Depois de amanhã serei finalmente o que hoje não posso nunca ser.
Só depois de amanhã...
Tenho sono como o frio de um cão vadio.
Tenho muito sono.
Amanhã te direi as palavras, ou depois de amanhã...
Sim, talvez só depois de amanhã...

O porvir...Sim, o porvir...

Álvaro de Campos

Tenho saudades do bairro alto, onde graffitis relembram poesia.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006


O absurdo é a razão lúcida que constata os seus limites

Albert Camus

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

A melhor foto da passagem de ano!

E aqui está ela, a melhor foto desta passagem de ano.... Sr. Presidente e Primeira Dama em grande estilo a festejar com o melhor do espírito português, no centro de Amesterdão. Mais uma vez obrigada Pikolina pelos guias, pelos cartões para os museus, pelos cafés simpáticos e pelos bares de jazz.... enfim, por seres (e não se esperava outra coisa) uma anfitriã espectacular (manda um beijinho ao Louis.... vê se o convences a ir a Lisboa).


E muito menos fotogénicos cá estamos nós (desta noite não há uma foto que se aproveite, é uma tristeza!).... Feliz ano novo!!!
" Não basta ser sincero toda a vida. Depois de tudo ainda é necessário que a nossa sinceridade seja perigosa. Perigosa para o mesmo e para a sociedade. Não deixemos a sociedade assentar arraiais sem primeiro ter reconhecido pessoalmente a cada um. A ver se, por fim, ela deixa de se ofender com nosso sincero caso pessoal. A ver se ela acaba por uma vez com aquilo de dar mostras bem duras de ter ficado ofendida com a nossa sinceridade. Ou terá de ser sempre assim? Para ela, a nossa sinceridade será sempre a impertinência de um extraviado, a loucura de um isolado?!"
Nome de Guerra, Almada Negreiros

"Man fragt: Wie groβ ist die Wahrscheinlichkeit, dass aus nichts etwas werden kann? Oder umgekehrt: Wie groβ ist die Möglichkeit, dass etwas immer existiert hat? Und auf jeden Fall: Ist es möglich, die Wahrscheinlichkeit dafür zu berechnen, dass die kosmische Materie sich eines Morgens den langen Schlaf aus den Augen rieb und zum Bewusstsein ihrer selbst erwachte? "
Maya oder das Wunder des Lebens von Jostein Gaarder

(Danke David)

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006