Há em mim uma tentativa permanente para encontrar um padrão, uma lógica, que explique: "porquê estas e não outras?". Sem explicação, facilmente entro numa posição sem retorno. Sem explicação, não há lugar para a fotógrafa, apenas para a fotografia fortuita.
Tentativa n.º 1: As fotografias que faço são silêncio. São o espaço que sobra entre as palavras. São as paragens obrigatórias que fazemos enquanto lemos um texto. A realidade não é feita de uma única palavra contínua.